17 de junho de 2011

Campanha: Diga não ao Bullying (revista Capricho)

A revista Capricho, voltada para o público adolescente, tem um espaço em que divulga depoimentos de vítimas de bullying e matérias relacionadas ao tema. 

Muitas meninas e meninos enviam seus depoimentos os quais são publicados no site.  
Segue um deles: 


Foto meramente ilustrativa do site da Capricho
 A T. M., de 13 anos, era chamada de "gordinha", mas ao invés de ficar "em depressão", ela deu a volta por cima e resolveu enfrentar o problema.
“Sou meio gordinha e desde a 1ª série do colégio os meninos da minha escola me agrediam fisicamente e psicologicamente por causa disso.  Eu sempre fui excluída das atividades e era isolada por todos.  Eu só conversava com os professores , e apenas quando eles me perguntavam alguma coisa. Por causa das agressões, troquei de colégio muitas vezes, mas nada fazia parar. Chegou a um ponto em que fiquei muito doente, por causa do sofrimento que as agressões me causavam. Fiquei preocupada comigo mesma e pedi ajuda. Avisei meus pais sobre o problema e eles procuraram a escola, o que aumentou o diálogo sobre bullying com os alunos. Comecei  a frequentar uma psicóloga e uma nutricionista e hoje estou super bem.  Se você sofre com o bullying, na maioria das vezes quer fugir dele, se esconder, mas se não se abrir para o diálogo e não enfrentar isso, nunca superará o problema.”

Esses espaços são importantes pois, aparentemente, os adolescentes se sentem seguros ao relatarem suas histórias e, assim, além de demonstrarem todo sofrimento sentido, são também modelos de conduta, para outros que são vítimas de bullying que não sabem o que a fazer ou a quem recorrer. 
Ou seja, histórias de sucesso e superação das situações de agressão podem ser um alívio para as vítimas atuais, que muitas vezes não enxergam "uma luz no fim do túnel". Muitas vítimas podem sentir que toda agressão nunca irá cessar, mas ler histórias semelhantes às suas pode contribuir para que se sintam seguras para também contarem suas histórias e, assim, consigam ajuda!

Muitas vítimas podem sentir que os traumas causados são irreparáveis, mas nosso passado, apesar de contribuir na formação da nossa personalidade, não pode e não deve controlar o que fazemos no presente e, muito menos, ditar o que seremos no futuro! Se necessário, busque ajuda para "superar os monstros do passado" e, então, busque viver com o que o mundo te dá hoje!

"O passado não é passível de mudança, mas o futuro é uma mar de possibilidades!"

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