Letícia Navas, 16 anos, é apresentadora da "TV Globinho", Rede Globo, vocalista da banda de pop rock Frater 5 e relata já ter sido vítima de bullying.
Segundo relatos da garota, para o Jornal Extra (aqui), diz ter se acostumado com os episódios:
— Sofro bullying no colégio. Esse ano até passei a estudar em outro lugar, mas não adiantou. Passo os intervalos lendo livros, porque ninguém se aproxima de mim. Quando criança, ficava me perguntando por que as pessoas não queriam ser minhas amigas. Agora já me acostumei.
Neste caso, o que poderia estar contribuindo para que estes episódios tenham ocorrido?
Considerando a literatura pertinente e pesquisas, correlatamos, na maioria dos casos, ocorrência de bullying e relações de desiquilíbrio de poder. Neste caso, levantamos um fator hipotético (apenas para iniciar discussão sobre o assunto): estes episódios de exclusão podem ter sido motivados por uma tentativa de diminuí-la, podendo ela ser considerada 'ameaçadora' frente ao seu sucesso?
Vejamos, em geral, nos casos de bullying, a vítima, aparentemente, está em desvantagem em relação ao agressor (há um desiquilíbrio de poder, seja ele qual for: força física, monetário, influência pessoal, habilidades sociais, entre outros); no caso de Letícia, com os poucos dados que temos, não podemos concluir o que de fato ocorreu, por isso apenas levantamos hipóteses superficiais.
De fato, o objetivo primeiro do post é exprimir o sofrimento frente ao ocorrido a Letícia, quando ela indaga por que ninguém quer ser seu amigo; em mais uma tentativa de possibilitar discussões, dar evidência para que talvez os responsáveis tomem as medidas cabíveis e, principalmente neste caso, demonstrar às vítimas que ser vítima de bullying não significa, necessariamente, que você é inferior aos agressores! Na verdade, eles querem fazer você acreditar nisso!
Considerando todo o sofrimento, a raiva, a vontade de largar tudo, com a história da Letícia, podemos plantar uma sementinha para mostrar para vocês que, às vezes, é importante olhar para si e julgar melhor a situação e, muitas vezes, procurar outras satisfações além do ambiente escolar, porque, acredite, você é muito mais do que as pessoas dizem de você!
Não é?
