30 de abril de 2011

Bullying nas escolas: Como erradicar esse mal

Não é raro encontrar contextos de bullying nas escolas. Basta parar para observar com um pouco mais de cuidado e facilmente observamos atos de agressões frequentes a vítimas.

Mas aonde está o problema? Será que as 'crianças de hoje em dia' é que estão mais maldosas e respeitam menos?

Pesquisas revelam que, apesar de estar sendo reproduzido na mídia com mais frequência atualmente, o fenômeno não é tão recente. Há registros de estudos sobre o assunto desde as décadas de 70.

O fato é que as consequências para as vítimas são tão terríveis que o olhar acaba se voltando todo para elas. Mas, o que questionamos é: 

O que será que tem mantido o comportamento agressivo daqueles que praticam o bullying nas escolas?

Em nossa pesquisa científica investigamos o que facilita a ocorrência de bullying, ou seja, a causa do problema. Encontramos inúmeros aspectos bastante interessantes (nós como pesquisadoras do comportamento temos fascínio por desvendar essas complexidades). E certamente, poderíamos passar horas falando sobre o que desvendamos.

Mas hoje citaremos brevemente apenas um dos fatores: o poder que os pais e cuidadores tem na manutenção desse problema. Não vamos entrar nos aspectos educacionais desde a primeira infância (que, sem dúvidas, tem influência muito grande na forma como o/a filho(a) se comporta). Vamos falar da falta de cuidado em olhar para os atos de agressão como algo sério. E, frisamos: "não, não são comportamentos normais de criança."

Cuidado (pais e cuidadores) em relação ao que valorizam no comportamento da criança!

Agressões e humilhações não são brincadeiras saudáveis, e muito menos engraçadas. Isso é muito sério, e se vocês andam dando risada, não fazem nada a respeito, ou até incentivam essas "brincadeiras" saibam que, dessa forma, podem estar ajudando na manutenção desse grande problema que é o bullying.

Esse vídeo ilustra de forma interessante o que estamos falando aqui. Ele foi produzido por Mauricío Ricardo para campanha Anti-Bullying desenvolvida e divulgada por Serginho Groisman, apresentador do Altas Horas na Rede Globo.


Pense bem no que os seus atos podem estar reproduzindo. Somos responsáveis pela educação das crianças. E se elas estão se comportando mal, estamos permitindo que isso aconteça. Diga NÃO ao bullying! E nos ajude a erradicar esse problema, apenas, fazendo a sua parte!

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Bullying na Web!

 
Em um caso que, para as autoridades, ilustra o uso da internet como ferramenta para perpetrar o bullying entre os jovens, as duas meninas hackearam o perfil da vítima, postaram imagens de sexo explícito na página e enviaram mensagens a garotos propondo encontros sexuais.

Desafiando os próprios temores, a vítima, Leslie Cole, também de 12 anos, decidiu sair a público para denunciar o bullying cometido pela internet. As duas acusadas não foram identificadas.

Matéria completa no Globo.com


29 de abril de 2011

Campanha Anti-Bullying

O apresentador do Altas Horas da Rede Globo, Serginho Groisman, lançou no ano de 2010 uma campanha Anti-Bullying. Como proposta de atuação ele já promoveu debates em seu programa e entrevistas com vítimas desse tipo de agressão.

O cartaz da campanha: 


Explicando o que é Bullying: 


A campanha demonstra-se eficaz na discussão do tema porque propicia espaço para debates e reflexões, além de aproximar a população do tema.

Caso Felipe: desabafo em rede nacional.



Serginho: "O que você pensa em fazer?"
Felipe: "Sei lá, algum tipo de loucura!"

Serginho: "Loucura não! Você contou para professora isso?"
Felipe: "Não!"

Felipe: "Geralmente, eles me criticam, dizem que sou orelhudo, feio e isso magoa!"

Serginho: Por que você não contou para professora?
Felipe: "O professor está exercendo a função dele que é ensinar e não ajudar no meu sentimental".

De fato, se observa que o despreparo da equipe pedagógica, a falta de informações dos pais, acaba por gerar 'um passa e repassa" de responsabilidades! A vítima não sabe a quem recorrer, a professora não demonstra-se apta no lidar "com questões sentimentais" (como disse Felipe na entrevista) e a coordenação está muito aquém de conhecer a realidade da sala de aula.
Esse vídeo, da entrevista de Felipe, é do ano passado, mas resolvemos compartilhar porque acreditamos que muitas pessoas não viram.

O Bullying, sem dúvidas, é um fenômeno complexo, e entendemos a dificuldade que professores, coordenação pedagógica, pais e cuidadores tem na hora de ajudar.
Para isso, há profissionais preparados e interessados que podem ajudar. Sem dúvidas, nota-se que o respaldo precisa vir para todos: tanto àqueles que sofrem as agressões, à equipe escolar, aos pais, e também aos agressores. Afinal, diante de um problema que quase ninguém entende as causas, ter alguém que ajude a resolver, traz um alívio imenso!


28 de abril de 2011

Senador vítima de bullying?

Do Michaelis: 

- banal
ba.nal
adj m+f (fr banal) 1 Vulgar, trivial, comum. 2 Fútil, frívolo.


Depois de arrancar um gravador da mão de um jornalista e apagar o conteúdo da memória do aparelho, o senador alegou ser vítima de Bullying! Matéria toda no site do odiario.com.

Nunca antes, no Brasil, se falou tanto de Bullying como atualmente. Marco importante foi a tragédia na escola em Realengo no Rio de Janeiro, em que o ex aluno Wellington Menezes, suposta vítima de Bullying, abriu fogo contra alunos.

Voltando ao senador, sua vitimização pareceu uma tentativa (equivocada) de "amenizar" seu ato de censura, ao considerar que muitos políticos brasileiros tem sido vítimas de Bullying

Aí está o equivoco: banalizar um assunto que sempre exigiu cuidado e seriedade. Veja bem, há consequências sérias aos que sofrem nesse contexto.

Culpar a imprensa pelas perseguições aos parlamentares é um tanto quanto simplista. Mas parece mesmo que: "o que eles, de fato fazem, é deixar de provar que são honestos, mesmo que falte mostrar que não o são!" 

Pensando bem então: isso deve ser considerado perseguição, ou estamos apenas cobrando que os parlamentares governem em prol de todos (e não, tão somente, com outros propósitos)?

Banalizar o fenômeno Bullying não parece lá muito virtuoso, mas nós nos atemos por aqui!  Fica a reflexão...

27 de abril de 2011

Casos: Casey Heynes e Richard Gale

Vamos conversar sério! 

Terminando nossa monografia da pós (em Análise do Comportamento Aplicada) obtivemos dados interessantes e alarmantes sobre Bullying. 

bullying é visto muitas vezes como brincadeira pela maior parte das pessoas! Mas somente a vítima pode mensurar a dor e as consequências devastadoras desse tipo de relação!
Muitas crianças são vítimas e não sabem como reagir, e nem com quem procurar ajuda ... 

As consequências psicológicas são inúmeras, desde a Fobia Social ao Transtorno do Pânico, entre muitos outros.




Revidar não parece ser a melhor solução. No caso de Casey Heynes (o menino do vídeo), parece ter funcionado devido a  repercussão mundial, que tornou evidente seu sofrimento e apontou os agressores. Mas em muitos casos acaba por gerar mais e mais perseguições.

Episódios de Bullying devem ser tratados com a seriedade de suas conseqüências! Nunca como uma brincadeira da idade!  Quando se brinca todos ficam felizes. Não parece ser o caso aqui!

Em entrevista, em que "pede desculpas" a vítima, Richard Gale (o menino agressor) aponta que Casey também o ofendia e que só revidou diante das agressões.



No contexto escolar não parece fácil definir os "papéis representados" nos episódios de bullying, já que muitos agressores são vítimas e muitas vítimas assumem papel de agressor. Percebe-se que professores e equipe pedagógica nem sempre estão aptos a entender todas as facetas envolvidas e acabam por apenas rotular os envolvidos e muitas vezes estão alheios aos fatos.  

Aparentemente, no vídeo, Richard não sente pelo ocorrido. Muitos agressores acreditam que agredir uma outra pessoa não está errado, uma vez que muitos benefícios acompanham as agressões - p.ex. muitos deles são muito populares.


Entender todo o contexto é fundamental para auxiliar todos os envolvidos, principalmente o agressor a desenvolver relações mais saudáveis e tão recompensadoras como as quais costumava se engajar.



25 de abril de 2011

Bullying na Web


A atriz Emma Watson, 21, a Hermione da série "Harry Potter", vai se transferir para outra universidade no outono do Hemisfério Norte, segundo o jornal "The New York Times".
Emma está matriculada na Universidade Brown, no Estado americano de Rhode Island.

Um assessor de Emma negou que a atriz tenha sofrido "bullying" na faculdade ...

Matéria completa no site Folha.com 

Bullying Na Web


Um adolescente que se disse vítima de bullying matou um colega com golpes de faca no interior do Piauí. O caso ocorreu na quarta-feira (13) na zona rural da cidade de Corrente, no extremo sul do Estado.
Segundo o delegado Fabrício Gois, o adolescente de 14 anos que cometeu o assassinato disse à polícia que era "agredido quase todos os dias física e verbalmente". O menino era mais baixo e mais fraco do que o que morreu, que tinha 15 anos. 

...

O adolescente, que está apreendido em Carreira até o fim das investigações, disse à polícia que sua intenção não era matar o colega, mas "só dar um susto para ver se ele parava com aquilo".

Matéria completa no site Folha.com 


20 de abril de 2011

Profissionais

















    Atende a adultos, crianças e adolescentes (no Instituto de Análise do Comportamento em Estudos e Psicoterapia – IACEP e na Clínica Médica Multimagem);
   Trabalhou, também, com casos clínicos psiquiátricos (na rede de saúde mental e no Centro de Atenção Psicossocial);
   Realiza atendimento individual e psicoterapia grupal;
   Participa de projeto social atendendo uma comunidade de baixa renda;
   Coordenou grupos de estudos e supervisões de casos clínicos (infantil e adulto);
   Ministra cursos e palestras na área de saúde e psicologia.

 

- Problemas clínicos: infantil, adolescente e adulto,
- Stress e ansiedade,
- Bullying,
- Dificuldade em se relacionar,
- Orientação vocacional,
- Orientação para desenvolvimento profissional,
- Problemas escolares e de aprendizagem,
- Distúrbios de aprendizagem,
- Terapia de grupo para: desenvolvimento de habilidades sociais, tratamento de fobias e transtornos de ansiedade, tratamento e prevenção do stress desenvolvendo melhor qualidade de vida, desenvolvimento de melhor autoconhecimento e auto-estima, tratamento para dependência química.




- Especialista em Psicologia: Análise do Comportamento Aplicada (à clínica e instituições).
-  Mestranda pelo programa de pós-graduação em Análise do Comportamento.





















   Atende a adultos, crianças e adolescente;
   Realiza atendimento individual e psicoterapia grupal;
   Coordena Projeto Trabalho, que visa inserção da pessoa com deficiência no mercado de trabalho no Imef- Instituto de Medicina Física e Reabilitação do Norte do Paraná.




- Problemas clínicos: infantil, adolescente e adulto,
- Dificuldade em sociais,
- Orientação vocacional/ profissional,
- Problemas escolares e Distúrbios de Aprendizagem,
- Bullying,
- Programa Trabalho: desenvolvimento de repertório de Habilidades Sociais e de Resolução de Problemas visando mercado de trabalho, voltado para pessoas com deficiência.




- Especialista em Psicologia: Análise do Comportamento Aplicada (à clínica e instituições).