26 de maio de 2011

Bullying na Web: Casos de violência nas escolas de Campo Grande


Um estudante de apenas 13 anos, vítima de bullying em uma escola pública de Campo Grande, já teria pago mais de mil reais para não ser agredido pelos colegas. A polícia começou investigar o caso após a denúncia da família. Para obter provas, a vítima passou a gravar as ameaças.

Em um trecho, o agressor pede mais dinheiro:
Agressor: “Você falou pra um cara aí que eu estava indo pedir dois real pra você todo dia, aí”
Agressor: “Vou te arrebentar, bicho”
Agressor: “Quanto que dá pra você me arrumar?”
Vítima: “Quarentão”

(...)

A delegada que investigou o caso diz que situações assim são comuns nas escolas públicas e privadas do estado. Dados da polícia civil mostram que do começo do ano até agora foram registradas 258 ocorrências de lesão corporal e ameaças nas instituições de ensino da capital.

Matéria completa no site da Globo.com.

 

23 de maio de 2011

Caso: Agressão em uma escola de Alagoas



Neste vídeo Serginho Groisman comenta um caso de bullying que ocorreu em Alagoas. 


Assistindo o vídeo percebemos que o agressor procura a vítima por toda a escola para agredi-la e após o feito, disponibiliza o vídeo na internet. Essa atitude pode nos fazer pensar o quanto o reconhecimento social parece ser, de fato, importante para os agressores. Observamos um grande aumento na publicação de vídeos desse tipo recentemente. O agressor parece não mais se "contentar" com o "reconhecimento" local e precisa divulgar para uma gama maior de pessoas.

Esse comportamento (de buscar reconhecimento) pode ser a chave para possíveis campanhas Anti-Bullying. Campanhas que propiciem que o agressor consiga atenção e reconhecimento de forma mais saudável (como já frisamos em alguns posts), não precisando se promover, necessariamente, agredindo aos demais.

O Procurador da República, diz no vídeo, que este é o primeiro caso no estado de Alagoas investigado pela Justiça Federal. Ele frisa a necessidade de medidas, não só visando a punição dos agressores, mas também que visem a prevenção.


21 de maio de 2011

Bullying na Web


A Câmara Municipal de Ribeirão Preto aprovou a redação final do projeto de lei que cria o pacto municipal social para combater o bullying, durante sessão realizada nesta quinta-feira (12). Para se tornar lei, o projeto depende da aprovação da prefeita Dárcy Vera (DEM).

A proposta do projeto nº 353/09, apresentada pelo vereador André Luiz da Silva (PC do B), foi aprovada por 18 vereadores presentes no plenário e tem o objetivo de prevenir e combater o bullying nas escolas, além de conscientizar os alunos, professores e familiares sobre a prática do ato.

Outro fator apontado no projeto, que está em trâmite desde Outubro de 2009, é o estímulo da amizade, solidariedade e do companheirismo no ambiente escolar.

Matéria completa no site do EPTV.com.

17 de maio de 2011

Bullying na Web


Onze alunos foram expulsos na segunda-feira (16) da Escola Estadual Professor Daniel Verano, em Votorantim, a 105 km de São Paulo, suspeitos de praticar bullying. Segundo testemunhas, eles humilharam e agrediram fisicamente estudantes mais novos. Uma professora que tentou intervir foi agredida com uma pedra.

Matéria completa na Globo.com

14 de maio de 2011

Temas em Psicologia: Louboutin e Auto Estima


O que estas atrizes parecem ter em comum? Possivelmente a pose para a foto, a roupa de grife, o sapato da moda ou a bolsa que todas it girls estão usando, etc. E parecem, também, demonstrar uma certa confiança ao andar pelo tapete vermelho, ao conversar com os repórteres e no contato com seus fãs.
Alguns diriam até que parecem donas de auto-estimas inabaláveis!

Por que será que muitas pessoas têm essa opinião sobre elas?!  

Será, de fato, que ter o sapato e a bolsa da moda ajuda que alguém tenha uma auto-estima inabalável?

Pode ser que sim, mas não necessariamente "o sapato" (e acessórios da moda), em si, são responsáveis por esse sentimento! Outras questões como: o próprio comportamento de 'auto-cuidado', a atenção dispensada pela mídia, pelos fãs e pelas pessoas presentes no evento podem contribuir para o aumento da auto-estima.


A sensação de bem estar consigo, ou auto-estima, é em grande parte social. Ela é desenvolvida desde a infância por meio do reconhecimento de nossos pais, das pessoas com quem convivemos e depois do valor que, nós mesmos, vamos aprendendo a atribuir às nossas conquistas! 

Quando acertamos, muitas vezes, esperamos que sejamos recompensados (com um "muito bem", um sorriso, por exemplo). E é esse reconhecimento que aparentemente essas atrizes esperam. Quando elas andam de forma confiante no tapete vermelho é porque alguém (ou muitas pessoas) já lhe disseram que elas são boas no que fazem, que estão bem vestidas para a ocasião e etc. 

 Esse é um exemplo do mundo da moda, mas no dia-a-dia é o mesmo que ser reconhecido(a) por um trabalho bem feito no escritório, elogiado(a) por passar num concurso tão difícil e desejado, pelo feijão gostoso do almoço ou o cabelo lindamente arrumado para o casamento da prima. Elogia-se não só a coisa em si, mas o desempenho de quem a fez.



Talvez elas (as atrizes) até sejam elogiadas por coisas mais cotidianas, como fazer um almoço, mas é preciso extrapolar para o mundo e contexto em que elas vivem. Muitas vezes nós, meros mortais, gostaríamos de viver toda essa exuberância do mundo dos famosos, que podemos até nos esquecer das coisas interessantes que estão ao nosso alcance todos os dias. Podemos não ter o 'incrível' Louboutin de sola vermelha, mas, veja bem, o que possuímos é fruto de nosso esforço, trabalho e escolhas, que conseguimos com nossas forças e qualidades.

 Então, nos parece que o segredo para uma boa auto-estima é saber curtir a realidade em que se vive, sem, necessariamente, precisar ter o sapato de grife ou o carro do ano para sentir-se incrível!

Observação importante: as fotos das atrizes nas fotos deste post são meras imagens ilustrativas, sem referência às suas vidas pessoal e/ou profissional.  

13 de maio de 2011

Bullying na Web



Mais um "causo" para a ainda curta, mas já bastante movimentada, carreira do atacante Mario Balotelli. O centroavante do Manchester City agora entrou na luta contra o bullying na Inglaterra. Segundo informações do jornal britânico "The Sun", o italiano se comeveu com a história de um menino, que estava no treino do City matando aula não só para ver os ídolos, como também para fugir dos colegas de turma.

O menino, que não teve o nome divulgado, teria se dirigido a Balotelli após o treinamento para pegar um autógrafo quando contou a história para o centroavante. Comovido, Balotelli surpreendeu. Levou o garoto e sua mãe até a escola, em seu carro, e exigiu uma reunião com a diretoria e os professores. Além disso, pediu que o menino identificasse seus agressores para que tudo pudesse ser resolvido.

Em declaração de uma pessoa supostamente relacionada ao atacante, reproduzida no "The Sun", Balotelli é considerado um verdadeiro guerreiro na luta contra o bullying.
- Mario é radicalmente contra o bullying. Ele não teve dúvidas em acabar com a bagunça, porque achava que o garoto não deveria faltar na escola - disse a fonte do diário britânico.


Fonte: Globo.com

Bullying na Web



Um estudo apresentado nesta segunda-feira pelo fundo das nações unidas pela infância (Unicef), realizado em parceria com a Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (FLACSO), na Argentina, apontou que em escolas frequentadas por alunos de classe alta a prática do bullying é mais recorrente. As informações são da agência ansa.


De acordo com o trabalho "Clima, conflitos e violência na escola", diferentemente do que se imaginava, os estudantes das classes mais vulneráveis socialmente não são necessariamente os mais violentos nas escolas. "não há nenhuma relação que diga que em uma escola de nível inferior tenha mais violência", disse a especialista em educação da Unicef, Elena Duro. Segundo ela, "nas escolas de alto nível há maior violência verbal, maior (quantidade de) roubos e danos materiais nos estabelecimentos".

Nas escolas privadas, 13,2% dos alunos disseram que já foram alvos da crueldade de seus companheiros e 15,1% foram satirizados por alguma característica física. Nas públicas, esses números são de 4,3% e 12,9%, respectivamente. Além disso, 23% dos entrevistados garantiram terem sido humilhados ou insultados pelos professores, diante de outros alunos.

Matéria completa no site do Terra


6 de maio de 2011

Bullying e Obesidade Infantil

"A população jovem brasileira está engordando. Dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares, realizada pelo IBGE, referente aos anos de 2008 e 2009, mostram que 21,7% dos jovens entre 10 e 19 anos estão acima do peso e mais de 30% das crianças entre 5 e 9 anos apresentam excesso de peso.

Com o crescimento da obesidade nas crianças e jovens, cresce também os casos de bullying [...]. De acordo com a pesquisa do IBGE, 30% dos estudantes brasileiros já foram vítimas dessas agressões".

Matéria completa no site Bonde.



Nos Estados Unidos a primeira dama Michelle Obama e a cantora Beyoncé, lançaram recentemente uma campanha contra a obesidade infantil chamada Let's Move (Vamos nos mover, em tradução livre). A campanha propõe mudança nas refeições escolares, fácil acesso a população carente a alimentos mais saudáveis, além de incentivar que as crianças se movimentem/exercitem.


Michelle considera que a obesidade infantil é uma das principais ameaças a saúde e a economia Norte Americana. Além disso, podemos considerar que "tratar o mal na sua raiz" pode garantir que os adultos sejam mais felizes, uma vez que observa-se que não só as crianças obesas,  assim como os adultos, são alvo de diversos preconceitos.

Não estamos defendendo aqui que somente as pessoas magras são felizes. Longe disso! Mas a preocupação está relacionada não só aos problemas de saúde, mas também às dificuldades encontradas no meio social por essas pessoas. Verificamos, observando o crescimento da Cirurgia Bariátrica entre jovens no Brasil, que talvez essa seja uma tentativa desesperada de esquivar-se de uma situação que lhes causa grande sofrimento. Esses jovens que sofrem gozação (agressões verbais) por serem gordos, nos mostram como vivemos em uma sociedade preconceituosa.

Trecho do programa A Liga, da Band, sobre as dificuldades e problemas inerentes a obesidade:



Neste vídeo, observando o relato do menino João Vitor, percebemos seu sofrimento. João tem o apelido de Jabulani (em referência ao nome da bola da última Copa do Mundo).

"Me chamam de gordo, baleia, mas eu já nem ligo mais (com lágrimas nos olhos). Eu odeio meu professor de educação física, ele despreza os outros (...) Ele só quer saber de fazer com as pessoas magras, que sabem correr, que sabem brincar"

É preocupante ver crianças e adolescentes se submetendo cada vez mais a cirurgia bariátrica (sofrendo risco de complicações de saúde, e até a morte).  A campanha da primeira dama dos Estados Unidos e da Beyoncé parece uma boa opção, que a longo prazo poderá garantir crianças saudáveis e sem a sensação de exclusão, assim como os futuros adultos.


3 de maio de 2011

Todo mundo odeia o Caruso


Todo mundo odeia o Chris (Everbody hates Chris), atualmente exibido no Brasil pela rede de televisão Record, é um seriado americano que esteve no ar por quatro temporadas nos Estados Unidos, de 2005 a 2009. A série é inspirada na vida do ator/comediante Chris Rock. 
Chris, interpretado pelo ator Tyler James Williams, morava em Bed Stuy, no distrito de Brooklyn em Nova York e era o único estudante negro na escola em que estudava (Corleone Junior High School), já que sua mãe queria que ele estudasse numa escola de brancos, "assim ele teria mais chances na vida".

Apesar de exagerar nas situações para ajustar a comicidade da série, Chris, aparentemente, era excluído e perseguido no colégio. Utilizando o humor, os produtores da série (que inclui o próprio Chris Rock) tentam demonstrar o quanto é difícil o dia a dia do personagem principal.


Assistindo ao seriado, muitas vezes, podemos rir das situações, mas, sem dúvida, podemos nos sentir indignados com as agressões  por parte de Joey Caruso (aluno da mesma escola que Chris, personagem fictício) - aliás, olhando por esse lado, o programa deveria chamar "Todo mundo odeia o Caruso". Além das agressões, Chris também recebe diversos apelidos ofensivos na escola.

Ao rir do seriado, podemos estar agindo como as testemunhas de episódios de agressão na escola (bullying) - logicamente que isso é somente uma analogia. Aparentemente, quando acontece com os outros, quando o outro é alvo de gozação/agressão, muitas vezes, nós não paramos para pensar nos sentimentos de tristeza, revolta e mágoa envolvidos. Olhando para a vida real, fica a reflexão...


Durante todas as temporadas da série, observarmos Chris "dando a volta por cima", ou seja, ele ficava bastante insatisfeito com a situação (isso é evidente), mas se saia bem e re-interpretava os acontecimentos a seu favor. 
Hoje Chris Rock é bastante famoso e aprendeu fazer piada de todo sofrimento vivido durante o período escolar. Já do "Caruso" (metaforicamente)... nada se sabe.

Este é um seriado que nos apresenta de forma cômica a realidade escolar.