29 de agosto de 2011

Caso: “Eu não fotografo pessoas feias… por dentro.”


“Eu não fotografo pessoas feias… por dentro.” Essa foi a frase usada por JenniferMcKendrick para justificar sua decisão de não fotografar quatro meninas para o colégio, na Pensilvânia. McKendrick havia sido contratada para tirar fotos de um grupo de adolescentes, mas desistiu de quatro sessões após tomar conhecimento de comentários maldosos feitos pelas meninas no Facebook.


A fotógrafa ainda fez questão de mandar um e-mail para os pais das valentonas cancelando a sessão de fotos com o "printscreen” dos comentários na rede social. 
Em seu blog pessoal, McKendrick contou mais sobre a decisão. “Quero dizer… Como posso passar duas horas com alguém durante uma sessão de fotos tentando fazer ela sair linda sabendo que ela pode fazer coisas tão horríveis? Eu sei que cancelar as fotos não vai fazer com que elas se tornem pessoas melhores, mas eu me recuso a deixar pessoas assim representarem meu trabalho."
Convidada a falar em um canal de TV local, a jovem fotógrafa disse que os comentários haviam sido “perversos”. “Isso vai além de “suas roupas são feias” ou “você é feio, seu cabelo não é legal”. Foi perverso, falava sobre sexualidade. Se você é feio por dentro, lamento, mas eu não tirarei fotos para te fazer bonito por fora… Eu simplesmente não quero fotografar pessoas feias.” – desabafou.
A página de Jennifer McKendrick no Facebook foi inundada de comentários apoiando a decisão. De acordo com o blog da fotógrafa, não houve nenhuma reação negativa à decisão, mas ela está preparada se houver. McKendrick comentou ainda que dois dos pais responderam aos e-mails se desculpando e dizendo estarem surpresos com a atitude das filhas. 

Do techtudo (aqui). 

Caso: Phoebe Prince - Consequências



Não está claro o que nove alunos da South Hadley High School pretendiam conseguir ao sujeitar uma caloura a perseguições incansáveis, descritas por colegas e pelas autoridades. Certamente não o seu suicídio, e tampouco as múltiplas acusações criminais movidas contra diversos alunos dessa escola em Massachusetts.

O promotor apresentou na segunda-feira acusações contra nove adolescentes, alegando que suas agressões verbais e ameaças físicas excediam quaisquer limites e haviam conduzido a caloura em questão, Phoebe Prince, a cometer suicídio ...
As acusações são uma resposta judicial incomumente severa ao problema da intimidação adolescente, cada vez mais conduzida não só na escola mas pela mídia computadorizada, e que vem despertando a preocupação de pais, educadores e legisladores.

A indignação gerada pelos suicídios de Prince, 15 anos, e de um menino de 11 anos sujeito a intimidação na vizinha Springfield, em 2009, levou o Legislativo de Massachusetts a acelerar o trabalho em uma lei de combate à intimidação, que está perto de ser aprovada. A lei requereria que funcionários de escolas reportassem incidentes suspeitos e que os diretores os investigassem. Também exigiria que as escolas alertassem os alunos sobre os perigos da intimidação. Nos Estados Unidos, 41 Estados têm leis contra a intimidação em vigor. 

Particularmente preocupante, disse Scheibel, era o fato de que dirigentes, professores e funcionários da escola estivessem cientes do problema mas não tenham impedido os ataques. "As ações e inações de alguns dos adultos da escola são problemáticas", disse Scheibel, mas não representam violação de quaisquer leis.
Christine Swelko, vice-supervisora do distrito escolar de South Hadley, disse que os dirigentes da escola planejam se reunir com a promotoria nesta semana ou na próxima. "As provas serão revisadas, especialmente informações novas de que os promotores dispõem mas não foram reveladas na investigação promovida pela escola", afirmou Swelko em comunicado.

A promotora se recusou a fornecer detalhes sobre as acusações de estupro, movidas contra os dois rapazes, mas especialistas afirmam que elas podem se dever a terem feito sexo com Prince, que era menor de idade.

Especialistas em assuntos jurídicos afirmaram não conhecer outros casos em que alunos tenham sido submetidos a acusações criminais sérias por intimidação contra um colega, mas acrescentaram que as circunstâncias do caso parecem ser extremas, e que as acusações contra menores de idade em geral são mantidas em sigilo.

Do site do Terra (aqui). 

Infelizmente foi necessário que algo tão grave acontecesse para que as medidas cabíveis fossem tomadas. E neste caso, as "As malvadas intocáveis" não serão mais exemplo de popularidade para os outros adolescentes e as consequências de seus atos servirão de "dica" para  que outros adolescentes não repitam seus comportamentos agressivos e de perseguição.

24 de agosto de 2011

Caso: Phoebe Prince - Bullying Fatal


Da matéria do IG (aqui): 

Phoebe Prince, a garota americana de 15 anos que se matou recentemente nos EUA depois de sofrer incansáveis perseguições dos colegas, passou seus últimos dias com medo das garotas que a vinham ameaçando de espancamento. Esta é uma das informações reveladas nas primeiras declarações oficiais sobre o fato ocorrido em Massachusetts, que voltou a ser destaque na semana passada, quando seis estudantes foram indiciados.
Phoebe mudou-se da Irlanda para os EUA e ingressou na escola South Hadley High no último outono americano. Segundo declarações de alunos aos investigadores do caso, há várias semanas a garota vinha passando por uma tormenta emocional por ser chamada de “Irish slut” (a vadia irlandesa), dentre outros nomes, o que a deixava cada vez mais preocupada com as ameaças físicas anunciadas em alto e bom tom por colegas da escola. Phoebe disse a uma amiga que não era uma “garota durona” e que “não saberia brigar”, e a certa altura chegou a pedir que amigos ficassem ao seu redor enquanto ela caminhava pelo corredor da escola.

Os relatos do vídeo evidenciam que toda a equipe pedagógica tinha conhecimento das perseguições sofridas por Phoebe. No entanto, nada parece ter sido feito a respeito, o que causou grande confusão quando da investigação dos acontecimentos. Depois de tanto sofrimento, Phoebe decidiu cessar esta tortura cessando sua própria vida.

Em entrevista concedida na última quinta-feira, Gus Sayer, superintendente de escolas, respondeu a afirmações dos pais e dos documentos, que diziam que havia professores por perto em momentos de agressão (quando Velazquez se dirigiu a Phoebe gritando palavras obscenas na cantina da escola, por exemplo). Sayer declarou que Phoebe estava indo bem na escola, mas, depois de um incidente ocorrido em novembro, o qual ele não poderia detalhar, funcionários perceberam que ela tinha se tornado triste e começaram a monitorá-la. “Nós tínhamos consciência de que algumas coisas haviam mudado para Pheobe, mas desconhecíamos qualquer tipo de bulllying”, disse Sayer. “Se ela tivesse falado que estava sendo assediada teríamos tomado uma atitude imediatamente”

Amigos de Phoebe contaram aos promotores que a garota havia confessado a eles que “estava com medo e queria ir pra casa”, procurando em seguida um funcionário da administração da escola. Mais tarde, porém, ela voltou à aula dizendo que nada estava sendo feito e que ela ainda estava com medo. Phoebe tentou ignorar as provocações. Mas, segundo documentos do processo, quando a garota caminhava pelos três blocos em direção à sua casa naquela tarde, Longe passou por ela em um carro e arremessou uma lata de bebida energética contra a garota. Em seguida, chamou-a por um nome ofensivo e deu uma gargalhada. Phoebe chegou em casa chorando e naquela tarde foi encontrada por sua irmã mais nova pendurada por uma echarpe na escadaria do apartamento.  

Mais uma vida que fora abreviada por mais um adolescente que não via saída frente ao bullying. Infelizmente!

17 de agosto de 2011

Perigo: Stress e bullying no trabalho

Se você tem sentido muita tensão, com dores no ombro, ou ainda, dores de cabeça e cansaço frequente – preste muita atenção, pois esses sintomas são dicas de que algo na sua vida não vai bem e mudanças são mais que necessárias!  
A vida do trabalhador atual, em grande parte, envolve um ritmo bastante acelerado, com muito trabalho, contas para pagar/dívidas, família (esposa, marido, filhos, etc.) para cuidar. Além de muitas preocupações, falta de lazer, cobranças e insatisfações.
Sem dúvidas, há bastante stress envolvido. Isso tudo somado à “brincadeiras” constantes no trabalho (que com o tempo geram raiva, mágoa, tristeza), ou mesmo, humilhações, fofocas, cobranças exageradas do chefe, etc. podem acarretar em sofrimento psíquico e aumentar a probabilidade de desenvolvimento de várias doenças, como as cardíacas, por exemplo.

Veja bem,  
você NÃO precisa aguentar abusos, humilhações ou agressões de qualquer tipo (seja no trabalho ou qualquer área da sua vida). Se você está sofrendo, cabe a você tomar as medidas e dar os limites necessários!  Diga chega, "eu não quero mais isso!" Se estiver sofrendo bullying no trabalho, você pode sim dar uma basta. 
Sabe como? Aí vão algumas dicas importantes:

Lembre-se: 
“Cada um deve aprender a se respeitar e dar os limites necessários nas relações, deve se tornar responsável por si e por sua felicidade. Todos têm direito de expressar o que sente e pensa, na medida em que não ultrapassa o direito do outro de ser respeitado. Se alguém não está respeitando o seu direito, cabe a você impor os seus limites.”


Leia ainda: Bullying ou assédio moral no trabalho (aqui).